O MAIOR PORTAL DE COTAÇÃO DE PREÇO DE CIMENTO DO PAÍS
Selecione o estado ou click no mapa
Selecione o estado ou click no mapa
A brasileira Votorantim Cimentos, através de sua subsidiária a St Marys Cement no Canadá e a McInnis Cement, conforme anunciamos aqui no Cimento.Org, decidiram unir seus ativos para criar um entidade combinada para fabricar, distribuir e vender cimento no Canadá e nos Estados Unidos. A joint venture será comandada pela Votorantim Cimentos International (VCI), uma das 10 maiores produtoras de cimento do mundo. A conclusão da operação está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, incluindo a aprovação por autoridades regulatórias no Brasil, no Canadá e nos Estados Unidos. As duas empresas continuarão a operar como negócios separados até o fechamento da transação.
A combinação de negócios deve fortalecer significativamente o posicionamento estratégico das operações combinadas por meio do aumento da capacidade de produção de cimento, eficiências operacionais e uma rede de distribuição bem mais aprimorada.
A Votorantim Cimentos International deterá 83% e a CDPQ (Caisse de dépôt et placement du Québec), maior acionista McInnis Cement, terá 17% das ações da joint venture. Ambas transferirão os ativos norte-americanos para nova entidade combinada. Os ativos da Votorantim Cimentos são, principalmente, as fábricas de cimento localizadas em Bowmanville e St. Marys, no Canadá, e em Detroit e Charlevoix, Michigan, e Dixon, Illinois, nos Estados Unidos, juntamente com sua extensa rede de distribuição concentrada na região dos Grandes Lagos. Os ativos da McInnis Cement incluem a planta Port-Daniel-Gascons com todos os seus terminais localizados em Quebec, Ontário, New Brunswick, Nova Scotia e na região Nordeste dos Estados Unidos, bem como suas operações marítimas.
O post Votorantim Cimentos fecha com a McInnis na América do Norte apareceu primeiro em Cimento.Org - O Mundo do Cimento.
As vendas de cimento no Brasil
acumuladas até novembro continuam registrando alta no período, no entanto, novembro
já foi o pior resultado mensal desde junho deste ano.
De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento
(SNIC), o volume de vendas em novembro de 5,3 milhões de toneladas, representou
um crescimento de 11,7% em relação ao mesmo mês de 2019. No acumulado do ano
(janeiro a novembro), os números também foram positivos, alcançando 56 milhões
de toneladas, aumento de 10,4% quando comparados ao mesmo período do ano
passado.
Mas ao se analisar a venda de
cimento por dia útil de 240,2 mil toneladas em novembro, a queda é foi 5,2% ao ser comparada com ao mês anterior (outubro), indicando que o período de maior crescimento no ano já ficou para trás, já que historicamente os meses de dezembro dos últimos dez anos, em média, o consumo de cimento cai 10%.
Em 2019 essa queda em dezembro alcançou o maior percentual, cravando 15%, vamos esperar o término do ano e, mesmo assim, ainda comemorar a virada que aconteceu de maio a novembro...
O post 2020:Venda de cimento em novembro no Brasil apareceu primeiro em Cimento.Org - O Mundo do Cimento.
As vendas de cimento em outubro seguiram, ainda, em forte crescimento e cresce quase 15% em outubro. As necessidades de reformas nas habitações, ainda identificadas quando no isolamento mais rigoroso, período em que os postos de trabalho migraram para as residenciais, transformando os lares de muitos brasileiros em seus postos de trabalho, alavancaram as vendas de cimento e materiais de construção desde abril deste ano atípico.
A continuidade das reformas e das obras, bem como o aumento dos lançamentos imobiliários estimulam as vendas, sendo responsáveis pelo bom desempenho do setor. A construção residencial, comercial e as reformas respondem por cerca de 80% do consumo de cimento, elevando as vendas, fazendo o resultado do mês cravar crescimento de 14,5% em relação ao mesmo mês de outubro de 2019.
No acumulado do ano (janeiro a outubro), os números também são muito bons, com um aumento de 10,1% comparado ao mesmo período do ano passado. A venda por dia útil em outubro, foi estável, com crescimento de apenas 0,1% sobre setembro último passado e um crescimento de quase 20% (19,4%) em relação ao mês de outubro de 2019.
O melhor desempenho da região nordeste em relação as demais (crescimento de 14,9% no acumulado do ano) pode ser entendido como um reflexo do programa de auxílio emergencial. Segundo estudos, 44% da população do nordeste vivia com menos de R$ 420,00 (aproximadamente o valor da linha de pobreza segundo o Banco Mundial) por mês. Portanto o valor inicial do auxílio emergencial superou a renda mensal de boa parte da população dessa região, ampliando seu poder de compra.
O ponto de atenção continua sendo a morosidade do ritmo das reformas governamentais, com ênfase para a reforma tributária, que não vem tendo a dinâmica desejada e é fundamental para a simplificação e atração de investimentos em habitação, rodovias, portos, saneamento, entre outros tantos que são fundamentais para o desenvolvimento econômico do país.
Vá para o site e veja os gráficos e números...
O post Outubro 2020: Venda de cimento cresce quase 15% em outubro apareceu primeiro em Cimento.Org - O Mundo do Cimento.
A venda de cimento no Brasil em setembro dá novo salto em relação ao mesmo mês do ano anterior. O mercado cimenteiro continua crescendo à taxas chinesas. Só em setembro de 2020 cresceu 21,1% sob o mesmo mês de 2019. A região norte do país registrou o maior crescimento no mês, cravando nada menos que 32,1% de crescimento, seguida de bem perto pela região nordeste, que cresceu 30,1%. Os menores crescimentos, embora ainda assim significativos, continuam sendo das regiões sudeste e sul do país respectivamente.
Como estamos em uma curva crescente, surpreendentemente desde maio, mesmo com a pandemia, as vendas acumuladas de cimento no país em todo o ano de 2020, já registra um crescimento de 9,2%, sendo a região nordeste a que apresenta o melhor resultado percentual, com 14,7% sob o mesmo período de 2019 e a região sul, na outra ponta, apresentando a menor taxa de crescimento com apenas 6,9%.
O setor vinha amargando uma longa crise desde 2014 e este ano, mesmo com a pandemia que ainda abala e afetou fortemente o setor da construção civil no primeiro quadrimestre. Antes da chegada novo coranavírus, o ano de 2020 era esperado como o ano da virada, mas as chances dessa mudança ficaram fora do radar do setor, quando cidade a cidade, obra a obra foram parando e as lojas de material de construção sendo fechadas.
Em maio, de forma surpreendente, como publicamos à época, as vendas começaram a reagir e o setor comemora crescimentos mensais a taxas chinesas desde então. Para se ter uma visão mais clara do que isso significa, as quedas sequenciadas nos primeiros meses do ano jogaram a média de venda mensal para 4.180.000 toneladas/mês. Em maio a venda mensal já pulou para 4.761.000 toneladas e agora em setembro o volume vendido já pulou para 5.761.000 toneladas. No acumulado do ano já chegamos a 44.460.000 toneladas, um volume acima do ano passado em 4.000.000 de toneladas. Assim, mesmo com a pandemia prejudicando o começo do ano, em cinco meses consecutivos a partir de maio, a venda de cimento no país foi equivalente a mais um mês da média de cimento vendido até abril.
Os resultados foram excelentes até agora, mas ainda não dão segurança a longo prazo. As vendas de cimento estão sendo alavancadas, principalmente, pelas autoconstruções e construções imobiliárias. A pandemia impôs reformas, ajustes e melhorias necessárias às moradias da maioria da população que teve que ficar em casa, ou um maior tempo reclusa, convivendo com essas necessidades. Mas não foi somente isso. Certamente o auxílio emergencial, concedido pelo governo federal, impactou diretamente na venda de cimento e em todos os tipos de materiais de construção, movimentando o setor desde o pagamento da primeira parcela, que ocorreu exatamente em abril. Pesquisas demostram que no período da pandemia (março/setembro 2020) as lojas de materiais de construção tiveram um aumento de vendas na ordem de 15%.
Apesar dos números positivos registrados nos últimos meses, o setor ainda sofre as consequências da forte crise do setor amarga desde 2014 e o ponto de atenção continua sendo a ausência dos empreendimentos de infraestrutura, lançamentos imobiliários que se efetivem em obras e o comportamento da auto construção, principalmente por conta da tendência crescente dos índices de desemprego, escassez de recursos e a redução do auxílio emergencial que, em parte, estava sendo usado para pequenas reformas.
A indústria do cimento é um setor muito sensível ao cenário macroeconômico e aos estímulos governamentais. Por isso, o setor de cimento e toda a cadeia do segmento, aguarda com ansiedade a retomada do novo projeto habitacional denominado de “Casa Verde Amarela”, que poderá alavancar o mercado imobiliário, reduzindo o terrível déficit habitacional de nosso país; bem como a retomada de importantes obras de infraestrutura.
O post Cimento em setembro: Novo salto apareceu primeiro em Cimento.Org - O Mundo do Cimento.